Tu.

Por entre os dedos
agora no chão
desenrolaste, caíste
das minha mãos.


E eu que com tanta força segurava
na intenção de manter-te aqui
voaste com minhas asas
acabando por cair.


Quando o silêncio resolveu gritar
e o coração viver
a decisão certa a tomar
a errada a escolher.


Embriagado em lágrimas doces
como as de quem ama e não tem
se os insanos normais fossem
desistir seria aquém.


Com um sentimento sem fim
nem um começo certo,
termino o poema assim
sem te ter por perto.

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