Candeeiro.

Resplandece sua dúvida fronte ao meu querer.
Encandeia você meus olhos escuros, completando-me de sombras e contemplando-me com vontades.
No clarear da sua luz, contento-me em me esquentar sem tocá-la. Entretanto, quando se esvai o seu queimar, me faço inteira fogo para incendiá-la. E feito chama, que somos, e que se consomem, ardemos em calor. Até a morte chegar.
Em cinzas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário