Com-fusão.

Há algum tempo as palavras não refletem mais para dentro de mim.
Já não bastasse isso, elas têm-se tornado cada vez mais raras, mesmo aquelas que são reflexos do mim de outrora, que pode nem ter existido.
Não quero complicar, nem confundir. Embora feito inteiro de confusões, que se juntam e se moldam formando o formato moldado de mim. Por mim. E essa forma já não mais me conforma e muito menos conforta a fraqueza que com forte braço forma o abraço que cola no meu, com força tamanha que molda a forma do abraço da manhã de hoje e do conforto do amanhã que não há.
Confusão e com ebulição de interrogações, reticências e ponto final. Como redação retratada e maltratada em papel crepom que enfeita mas não embeleza que é feita sem a beleza do querer. Parada para dar par da partida daquela parcela que parte sem porquê nem pois.
E é esse excesso de ponto e falta de ação que molda minha confusão e inicia a ebulição da partida sem sim, sem fim e sem mim.
As palavras fogem.
E correm para dentro de.

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