As bocas se encontram e se contorcem como pétalas de flor quando se rendem à brisa que lhes moldam e regem.
As línguas se molham e entrelaçam, quase que dançam, seguindo o ritmo das respirações que lhe seguem.
E como brisa leve que se junta e cresce, fazendo vento, tufão e vendaval que consomem tudo que lhe cerca.
Assim os corpos se consomem.
Em boca, língua e vendaval.
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